A síndrome do ovário remanescente em cadelas ocorre quando um ou ambos os ovários não são removidas durante uma cirurgia de esterilização (ovariectomia ou ovariossalpingohisterectomia) e continuam a produzir hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, causando sinais clínicos relacionados ao ciclo reprodutivo.
Aqui estão algumas informações sobre como identificar e tratar a síndrome do ovário remanescente em cadelas!
Sinais clínicos: Os sinais clínicos podem variar de acordo com a quantidade de tecido ovariano remanescente e o ciclo hormonal. Os sinais incluem:
- Sangramento vaginal irregular ou persistente
- Inchaço abdominal
- Secreção mamária
- Agressividade ou mudanças de comportamento
- Anorexia e depressão
Diagnóstico:
O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos e exame físico. Testes adicionais incluem:
- Ultrassonografia abdominal para avaliar a presença de tecido ovariano remanescente
- Dosagem de hormônios sexuais, como progesterona e estradiol
Tratamento:
O tratamento envolve a remoção cirúrgica do tecido ovariano remanescente. Se a cirurgia não for uma opção, a terapia hormonal pode ser considerada.
- O tratamento cirúrgico é o melhor método e mais preferido, e pode ser realizado por laparoscopia ou laparotomia. O objetivo é remover todo o tecido ovarino remanescente.
- A terapia hormonal pode ser usada para suprimir a produção de hormônios sexuais e reduzir os sinais clínicos. As drogas incluem o acetato de medroxiprogesterona e o análogo do GnRH.
Acompanhamento:
Depois do tratamento, é necessário um acompanhamento adequado para avaliar a resposta ao tratamento e verificar se há recorrência. A dosagem de hormônios sexuais pode se realizada a cada três a seis meses para avaliar a eficácia do tratamento.
Em resumo, a síndrome do ovário remanescente em cadelas pode ser identificada pelos sinais clínicos e confirmada por exames de imagem e dosagem de hormônios sexuais. O tratamento envolve a remoção cirúrgica do tecido ovariano remanescente ou terapia hormonal. O acompanhamento adequado é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e evitar a recorrência.
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